quarta-feira, 15 de julho de 2015

Uma questão de peso

Por Ana


Não sei se se recordam sobre o meu último post. Falei-vos sobre ginásio. Bom, na verdade falei-vos de uma forma um pouco contestatória. A verdade é que eu falo muito da minha preguiça (que é real, entenda-se) mas faço o melhor possível para manter um estilo de vida relativamente saudável. Não sou propriamente uma aficionada pelos sumos detox nem pelas bagas de goji, mas tenho os meus cuidados
Esses cuidados nem sempre foram pensados desta forma. Na verdade, não tinha grandes cuidados com a alimentação e a prática de exercício físico deixou de fazer parte da minha rotina quando vim para Lisboa estudar. Há cerca de dois anos decidi mudar. Perdi muito peso e hoje estou dentro dos valores normais para a minha idade e altura. Felizmente não fiquei com qualquer tipo de marcas, graças a todos os santinhos (e a alguns cremes todos xpto) mas sei que muita gente não tem essa sorte.
Quando tenho dias de merda (que os há, e com alguma regularidade) ainda tenho a tendência de me atirar à comida. Mas depois compenso. Há que haver limites e estabelecê-los logo desde cedo. Deste modo evito voltar a ganhar o peso que tanto me custou a perder. Hoje em dia vivo com a certeza que não vou desperdiçar o esforço que fiz, nem tão pouco vou deixar um estilo de vida que me faz bem e que me deixa feliz.
Obviamente que nunca sofri de obesidade mórbida e nem quero imaginar o sofrimento que deve ser. Falei do meu caso porque estava acima do meu peso ideal, mas não estava nem perto nem longe desse nível de obesidade. 
Encontrei um artigo sobre alguns ex-concorrentes do Peso Pesado e não pude deixar de me sentir triste por eles. 
Este tipo de reportagens fazem-me ter a certeza daquilo que já sabia: perder peso não é só uma questão física. Uma pessoa pode perder os quilos todos que estão a mais, mas se não tiver um suficiente controlo emocional e uma estabilidade psicológica, é óbvio que o peso vai voltar. Cada vez mais acredito que tem que haver um equilíbrio entre o corpo e a mente, e acho que foi isso que lhes faltou. 
Convido-vos a ver esta reportagem. Alguns falharam, outros conseguiram manter um estilo de vida que os mudou completamente.  Qual a diferença entre os dois tipos de caso? O estofo mental. Sim, a cabeça é que comanda tudo. A preparação emocional dá-lhes o ingrediente principal para nunca desistir: força de vontade.



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