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| Piotr M. Organa |
— TU FAZ?
— Nada, levantei-me para esticar as pernas.
— TU VAI?
— Não vou a lado nenhum. Mexi-me um metro.
— POSSIR?
— Claro que podes, mas eu...
— VOU TAMÉM! TU FAZ?...
— Abro o roupeiro.
— EU AJUDE.
— Ajudavas mais saindo da frente da porta.
— EU AJUDE.
— (Suspiro)
— TU VAI?
— Voltar a sentar-me.
— POSSIR?
— Sim.
— EU COLO.
— Não, tu...
— EU COLO.
— Não há espaço e...
— COLO.
— Não. No chão e esfrego-te a barriga.
— EU FIQUE.
— Isso são os meus joelhos.
— BOM. AGORA MIMO.
— Já vai, aguenta. Tenho que chegar ao copo.
— MIMO MIMO MIMO MIMO MIMO MIMO. EU FIQUE NO COLO. MIMO MIMO MIMO. VOU BABAR. ESPIRRO TUA CARA.
Loool oh pah o que eu me ri .. é que há cães que é mesmo isso :D
ResponderEliminarSim, mas estou quase a pedir o divórcio.
Eliminaraahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahhahahahahah
ResponderEliminarAu-au! Au-au!
EliminarÃo ão!
EliminarPá, soberbo. Consegui ouvir a minha cadela a dizer isso tudo, e exactamente assim como escreves.
ResponderEliminarBest post ever, sobre interacção humano-canino. Este não é um escrito, é um acontecido em tempo real.
(estou entusiasmadissima porque adoro canitos, que não conheço este gajo de lado nenhum)
Tal como dizes, por algum motivo a minha alcunha é "O Mentalista". ^ ^
EliminarInfelizmente o mérito é do bicho, limitei-me a traduzir. As melhores partes do diálogo pertencem ao animal, isto diz tudo sobre o autor.
(aguardo em bicos-de-pés a tua contribuição. aqui onde estou já oiço a fanfarra)
O autor sabe que isso não é bem assim, mas a comentadora não está pra lhe criar maus hábitos, nomeadamente o do elogio.
Eliminar( Credo! Não sabia que uma simples receita de bolo mármore podia suscitar tal algazarra... Imagine-se o que seria se tivesse devassado os segredos da família, e optado pelo chiffon, o coqueluche de minha avó...)
era o coqueluche de minha Avó
... que era. Era mesmo!
Eliminar(Isa, a tentar remediar frases ditas em duplicado e esquecidas de apagar, desde 1899)
... que era. Era mesmo!
Eliminar(Isa, a tentar remediar frases ditas em duplicado e esquecidas de apagar, desde 1899)
O autor sabe que isso não é bem assim, mas a comentadora não está pra lhe criar maus hábitos, nomeadamente o do elogio.
Eliminar( Credo! Não sabia que uma simples receita de bolo mármore podia suscitar tal algazarra... Imagine-se o que seria se tivesse devassado os segredos da família, e optado pelo chiffon, o coqueluche de minha avó...)
era o coqueluche de minha Avó
Ai ai ai que vou morrer de tanto rir,kkkkkkkkkkkkkk!! Muito boa esta conversa!!
ResponderEliminarPodemos continuar na risada. Cócegas?
EliminarSimplesmente perfeito, a mistura certa de humor e ternura canina.
ResponderEliminarE consigo recordar os gestos e expressões do meu cão neste diálogo... obrigada por isso :)
Eu é que agradeço a sua distinção.
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