quinta-feira, 2 de julho de 2015

SMS a quanto obrigas

Por Patife



No outro dia conheci uma safardana que me tinha em boa conta. Pediu-me o número de telefone e eu dei-lhe, até porque também queria que ela me tivesse em boa cona. Gosto muito destas simetrias fonéticas. O pior é que no dia seguinte, logo pela manhã, ela enviou-me uma mensagem de telemóvel que estava escrita com "k" no lugar dos "c" e dos "q". Se há coisa capaz de me tirar o tesão é uma mensagem cheia de "k". Não gosto de pessoas preguiçosas a escrever e estabeleço logo uma correlação directa com a sua voracidade sexual. Já que penso nisto, confesso que também não vou muito à bola com abreviaturas. Mas um passo de cada vez. Como ainda era cedo e demorei algum tempo a processar o "k" que surgia amiúde pelo SMS, acabei por não responder nas horas seguintes, coisa que deve ter deixado a rapariga toda libidinosa da rata. As mensagens que se sucederam foram altamente provocantes e oferecidas. Mas, lá está, vinham carregadas de "k" e abreviaturas, o que só me fez querer fugir com o nabo à senisga. Mas depois voltei a pensar no assunto, que é como quem diz voltei a pensar em enfiar-lhe o presunto, e cheguei à conclusão que estava a ser um nazi do SMS. Por isso deixei-me de merdas e papei-lhe akela kona toda. No final, pedi-lhe encarecidamente para nunca mais me enviar uma mensagem, ou ligar sequer, até porque a pinar é que a gente se entende. E depois de a papar uma vez, já nada mais se aprende.

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