Os cabrões blogoesféricos estão para certas leitoras como os cogumelos, aqueles grandes e gordos, estão para a humidade. Estão em franca expansão, alguém visionário e investidor havia de agarrar nestes gajos todos e nas massas que arrastam, e fazer um negócio qualquer.
O pitch é rápido: normalmente são homens fisicamente desinteressantes, porém com alguma sapiência, há que dizê-lo com algum despudor. Ora, estando na posse da útil e perigosa informação de que a mulher se apaixona pelo que ouve/lê, está bom de perceber que está a puta armada. O cabrão blogoesférico não tem planos para deixar de ser virtual, pode parecer um tarolo à vontade, um trolha de palito na boca e unha mindinha nas alcagoitas, que tal não influencia em nada a sua fama. Regra geral não é solteiro mas virtualmente vale tudo por um twist que lhe alegre a prevertida blogoexistência e diverte-se com isto de brincar com tontas deslumbradas, as tais leitoras. Fervorosas militantes, não deixam passar um post em branco, tendo o extremo cuidado de não serem as primeiras a comentar para não parecerem demasiado desesperadas. Concordantes, só lêem maravilhas onde os outros reviram os olhos, encolhem os ombros e vão à sua vida. O cabrão blogoesférico alimenta-se destas pequenas demonstrações de afecto, vive de suspiros e afagos ao seu pequeno ego e cresce perante a possibilidade de perder o controlo que julga deter sobre as suas comentadoras. Gosta de ser vago quando troca emails e/ou comentários com as suas afagadoras de topo; é uma pequena vitória para elas, um grande passo para a condição feminina no geral, uma resposta do rei dos blogues, em que este diz uma merda qualquer que na maioria das vezes não é percebido muito bem, mas o que é que isso interessa? O mistério dá cabo da cabeça à mulheres, já se sabe. Pode ser uma merda, mas se estiver envolto nalgum mistério e num papel de embrulho mais-ou-menos, está tudo lixado, já não há descanso.
Não chega a pisar o risco, nem quer, tem tudo muito bem definido; é cabrão mas tem cu e já se sabe que quem tem cu lá terá que ter medo. Afinal, o objectivo não é a real conquista, é a virtual. Só precisa de saber que consegue arrancar suspiros às mulheres, que exerce fascínios, que lhe digam como escreve bem e é enigmático, que elas associam tudo o que ele mostra a uma imagem de adónis, isto basta-lhe. E elas, pronto, elas fazem aquilo que as mulheres fazem quando se deslumbram: castelos na areia, em bases absolutamente estúpidas e infantis.
A culpa é das mulheres, será essa a conclusão premente, perguntam-me?
Respondo-vos clara e inequivocamente como é, aliás, meu apanágio: pá, sim e não. As mulheres são só parvas e os cabrões blogoesféricos, mais dia menos dia vão ter mesmo de perceber que isto de não foder nem sair de cima não tem graça nenhuma. Afinal, até os freaks têm limites.
Não chega a pisar o risco, nem quer, tem tudo muito bem definido; é cabrão mas tem cu e já se sabe que quem tem cu lá terá que ter medo. Afinal, o objectivo não é a real conquista, é a virtual. Só precisa de saber que consegue arrancar suspiros às mulheres, que exerce fascínios, que lhe digam como escreve bem e é enigmático, que elas associam tudo o que ele mostra a uma imagem de adónis, isto basta-lhe. E elas, pronto, elas fazem aquilo que as mulheres fazem quando se deslumbram: castelos na areia, em bases absolutamente estúpidas e infantis.
A culpa é das mulheres, será essa a conclusão premente, perguntam-me?
Respondo-vos clara e inequivocamente como é, aliás, meu apanágio: pá, sim e não. As mulheres são só parvas e os cabrões blogoesféricos, mais dia menos dia vão ter mesmo de perceber que isto de não foder nem sair de cima não tem graça nenhuma. Afinal, até os freaks têm limites.
Tens alguma coisa contra os trolhas, tens? Acaso algum de nós te fez mal, foi? É certo que alguns gostam de evidenciar as qualidades femininas verbalizando o que lhes vai na alma (que fica dentro das calças, como deves calcular) de uma forma, digamos, pouco polida, mas o que conta é a intenção, bolas.
ResponderEliminarNo que à unhaca concerne, desdizes de algo cuja utilidade desconheces, mulher. Mikado, conheces? Pois é. Todos apreciamos um bom joguinho de Mikado enquanto as betoneiras enchem as lajes.
A partir de hoje, não contes connosco para te alegrar o dia, quando passares em frente a uma obra.
Deixas-me apreciar o meu post, se fazes favor??
EliminarAhahahaha. A culpa é das mulheres que gostam de dar rédea solta à confabulação do fantástico. ;)
ResponderEliminar:DDDDD
ResponderEliminarRaios, Filipa!
Isso sou eu sem o argumento das gajas, que não tenho quem me ligue. Poças, há 50 anos a destruir esperanças aos gajos, e aos cicloturistas!
;)
Só passei para ver se estava tão bom como de manhã... E está! :DDDDD
ResponderEliminarMuito bom!
ResponderEliminarEspetacularmente bem analisado e bem escrito.
ResponderEliminar:))))
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